Egito Antigo

Maria Jussara S.C. Schiavini é graduanda em História pela Unicentro, campus de Coronel Vivida e desenvolve pesquisas na área de História das Religiões.

Há aproximadamente 3200 a.c. teve início a gestão do faraó Menes, responsável pela unificação dos nomos do norte e do sul, que, anteriormente cultuavam deuses próprios e tinham lideranças individuais, em um sistema similar ao monárquico. Com a unificação, o Egito passou a adorar uma única divindade, o deus Hórus e, o faraó, passou a usar a coroa de duas cores, simbolizando a unidade política.

 Após a ascensão de Menes, o Egito foi governado por aproximadamente 30 dinastias diferentes de faraós e, sua história política pode ser dividida em quatro períodos distintos: Antigo Império; Médio Império; Novo Império e Baixo Império. No ano de 333 a.c., o Egito foi dominado por Alexandre, o Grande e teve início o processo de decadência de suas marcas culturais. As pirâmides, esfinges e obeliscos, símbolos dos mais conhecidos do Antigo Egito, surgiram no Antigo Império com a terceira dinastia do Faraó Djaser. 

Esse período de grande riqueza econômica assistiu a criação dos hieróglifos e de todo o perfil estético, político e religioso que distinguiria o Egito das demais culturas antigas como, por exemplo, os rituais mortuários que misturavam o poder humano ao poder divino com representantes híbridos de homens e animas. No Médio e Novo Império o Egito passou a sofrer as invasões de povos nômades que estimularam as primeiras e importantes, trocas culturais, promovendo ainda a expansão comercial e conflitos. 

No Novo Império, período considerado a Era do ouro da monarquia Egípcia, ocorreu intensa atividade intelectual e comercial. No período do Baixo Império, o faraó Akhenaton desenvolveu um projeto que visava voltar às antigas tradições culturais dos egípcios. Nesse momento, a monarquia acabou se descuidando das defesas das fronteiras e aconteceram novas invasões, com destaque para a que foi promovida pelos hititas que inclusive, se apropriaram da imagem de Akhenaton como símbolo de poder. 

O êxito da civilização egípcia uma das mais grandiosas e enigmáticas da antiguidade também se deu pelo desenvolvimento de tecnologia agrária, em um sofisticado trabalho técnico de controle das águas do Nilo, que foi fundamental para a produção agrícola e sobrevivência cotidiana. Antigo Egito, uma das maiores civilizações da antiguidade, referência para os estudos de historia pelo seu legado cultural e cientifico,

Se você quiser saber mais sobre o Egito Antigo, indicamos abaixo alguns materiais:

O PowerPoint abaixo foi elaborado para ser usado em sala de aula, por professores e alunos que queiram saber mais sobre o Egito Antigo.

Referências

BAKOS, Margaret Marchiori. Visões modernas do Mundo Antigo: a egiptomania. FUNARI, Pedro Paulo (org.). História antiga. Contribuições brasileiras. São Paulo: Annablume, 2008. 

CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Editora Brasiliense. 1988.

CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Faraônico. In: CARDOSO, Ciro Flamarion. Sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Editora Ática, 1986.

Obs: os textos indicados acima podem ser encontrados na internet, para download.